Consciência Alterada

CONSCIÊNCIA ALTERADA:

O aumento alarmante de acidentes de transito, com mais e mais veículos, a pouca preparação dos motoristas e outros fatores causam tudo o que tomamos conhecimento diariamente. As ações para reduzir os números não atingem os objetivos. As campanhas de educação e conscientização feitas quando os condutores já estão licenciados são tardias, poderiam ser feitas na formação.        Assim, caso tenha participado dos cursos, prestado exame, pago gorda quantia, recebido a licença para conduzir automóvel, cumprindo assim todas as exigências. Depois disso o condutor já deveria estar bem “educadinho” e capacitado.Os cursos de formação explicam claramente o que pode e o que não pode ser feito.

Com certeza todos tem consciência que devem respeitar o sinal proibido, o limite de velocidade, não estacionar na calçada, respeitar pedestre, ciclista, faixas de segurança, etc. Infelizmente, o ser humano obedece às regras apenas por medo da punição, e esta é muito branda ou não existe. Assim o aumento do valor das multas, tornar crime os chamados acidentes de transito, proibição do álcool ao volante, “bafômetro” obrigatório, uso do radar , câmeras e outros equipamentos, certamente ajudam.

Fato curioso é o álcool, sendo uma droga legalizada, ter um teste específico para sua detecção. Para as outras drogas, muitas ilícitas, não há teste. Como se dirigir alcoolizado não pode e, dirigir alterado, com outra substância é permitido. Acidentes causados pela fadiga e dormir ao volante, quando na maioria das vezes nem houve uso de drogas.

Assim a questão não é apenas a substancia, mas sem duvida o estado da consciência do condutor. Esses estados alterados são causados, não apenas pelo álcool mas também por outras substancias e causas, inclusive alguns tipos de medicamentos. A pergunta poderia ser: existirá, um dia, um teste simples que indique o estado do condutor focado na condição física e mental independente da substância ou outro fator?

Por fim, podemos ver, dependerá sempre, muito mais, do bom senso do motorista, que no seu íntimo sabe distinguir o certo do errado. Ele é quem deve decidir se está ou não em condições de dirigir.

    A prudência e o respeito com o ser humano, neste caso do transito, podem ser incentivados com a aplicação de multas e leis rigorosas que, cedo ou tarde, levarão a conscientização e educação.

Carlos Costa

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